Uma grande amiga minha psico-lôca me disse um dia: "enquanto houverem mães, haverão psicólogos"
E eu hoje penso: "o ar de quem se inspira é o desamor"
ou seja: a inspiração, vai e volta, passa e despassa, infla, murcha. Mas não quero tratar aqui do esmero e da lapidação de um texto... por que o sentimento tem que vazar de alguma forma.
Que se dane então. São os ventos que vem de dentro.
Um presente envelhecido
Pela distância do sentir
A força do pesar
Fortalecido pelo tempo
Que surge na pele
Banhada de Luz e Bronze
Um futuro afastado
Voando no cílio perdido
A linha do meu olho não nega
Sempre negro e direcionado
E esse passado
Que nunca passou
Um rio correndo em círculos
ps: Foto da Cachoeira Grande, em Pedra Caída-MA, em homenagem à Lívia, minha amiga amada, que casa agora, dia 09. Um dia estivemos aqui dentro, deste útero. Meu amor pra você e pro Mimi, gata!
Nenhum comentário:
Postar um comentário