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domingo, 9 de agosto de 2009

LIBERTINAGEM III


Quando eu começo a imaginar diálogos, é complicado. Total WAKING LIFE. Mas... e se a realidade for triste??? Ah, que se dane. Na minha cabeça (e no meu sonho) você pode ser tudo, tudo, tudo que eu quiser.


O poeta... ando insistindo no poeta. De chapéu, cigarro. Olhar perdido num horizonte imaginário, um violão ou uma gaita. uma rabeca, talvez, e palavras, muitas palavras. Cáspita, quando me vejo adulta, percebo como são as coisas: difíceis de saírem do papel.

Eu, eu mesma e a Mafê - I


Tem duas Maria Fernandas. Uma é divertida, as duas são meio tristes. Uma é quase punk (mesmo: calça fedida, toda suja, tomando café numa cozinha imunda de ressaca, acendendo um cigarro) a outra é puro glamour. Uma é vagabunda, seu pensamento a preenche. Quase catatônica, mas faz os outros rirem. Outra produz, realiza. As duas choram. As duas são confusas e a todo momentum colocam à prova a escolha da roupa.

Mas as duas são obstinadas. Pela vida.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

LIBERTINAGEM II

Tanta coisa pra fazer, e eu aqui, pensando em paixão.

(Pensando no brilho do olho, no coração disparado, nas pernas que insistem em levar para lugares perigosos, espinhosos, escuros, só para abrir a caixa de Pandora...)

Após o REIZINHO, o poeta

Adoro dizer "não sei"
Me escusa de qualquer malícia,
Como se não soubesse do perigo.
Não sei quais são suas pintas, suas marcas, seus limites
Nunca olhei no teu olho de frente, pra saber das cores que tem pra me dragar.
E eu inspiro.
Inspiro infinito, entre impensáveis regras, você é a não regra.
Enquanto não te conheço, você é perfeito no meu travesseiro, no meu cheiro, no meu mundo.

ah... essa minha cabeça!