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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mosca Morta

Cansada de ser feita de otária e sorrir para quem me joga para baixo, resolvi mudar essa lógica de comportamento que me faz ser tão malvada comigo. Mas para tanto, preciso definir meus parâmetros, e, (que ironia, por gostar tanto de ser tão incontida, tão sem limites) preciso re-conhecer o que me faz mau. É tanto tempo (29 anos) vivendo sendo educada ao extremo, boazinha demais, que é difícil começar. Pra quem é assim, escolher uma pizza é um tormento ("qualquer uma tá bom pra mim, já que eu não como carne...") fazer as vontades dos outros é fácil, difícil é saber das minhas.
Começo pelas cores. Gosto do amarelo ovo, gosto do vermelho sangue, do rosa chiclete, do azul turquesa, do verde bebê bem clarinho, do verde água quase azulão, do preto. Não gosto de verde oliva, não gosto do rosa antigo. Não gosto do azul marinho também (com concessões), não gosto de laranjão,(também com concessões) ou seja... que difícil! Como é difícil assumir o que não gosto. Mas é um começo. Me sinto como uma ameba que não vive, apenas existe, fagocitando as coisas que vê.
Dos sabores... eu gosto muito de comer... pizza de shitake. Gosto de lasanha e de macarrão, gosto de pão fresquinho. Adoro nescau, mas gosto de toddy também. Gosto de queijo e de chocolate latu sensu e gosto das combinações com queijo e com chocolate. E gosto de coisas saudáveis, como, arroz integral, feijão azuki, granola, coisas com soja - juro. Agora vamos lá: o que detesto é repolho cru, salsinha e couve de bruxelas. Também não gosto de maçã na maionese. Nem de cheiro de couve flor cozinhando.

Mas o que mais me dói é ser ignorada. Não ser amada do jeito que penso que mereço (ah, a vaidade e o orgulho). Mas quem é que vai gostar de uma ameba?

Um comentário:

  1. Que isso dona mafê, que porra de espelho torto é esse que vc resolveu se colocar na frente? Tá querendo levar uns crockes???

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