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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

de um tempo pra cá

tinha decidido deixar este blog pra lá. Quando eu lia sentia, vergonha de tamanho "mi mi mi" ou de tamanho reverb dos ecos da vida de outra pessoa. Mas resolvi deixar isso tudo aqui e talvez retomar essa atividade. Direitinho. Conservando até os piores textos de antes.
Por quê? Bem, porque isso também faz parte de mim, e, por mais que dê vergonha, faz parte do que sou agora. Isso se chama dialética, não sei por quê deu tanto trabalho explicar pros meus alunos o que é essa tal de dialética.
Não sei se vai mudar na prática. Talvez não... Veremos. Ninguém lê essa bosta mesmo. Só quero deixar de exemplo para que todo mundo saiba que até as mais aparentemente divertidas, decididas, resolvidas, feministas, descoladas, amigas, duronas, mães, estudantes, trabalhadoras, até mesmo sua professora tem um lado frágil. E o meu fica registrado aqui. Não deixa de ser bonito. E piegas.
"Talvez, se eu mudar os textos mudem" - pensei. Já percebi mudanças anteriores, já percebo que mudei bastante de pouquíssimo tempo -um ano- pra cá (claro, em 30 anos, quem não muda? Até uma pedra!) mas ainda tenho vontade de escrever coisas como "por quê seu cheiro é assim", ou "por quê não gosta de mim", ou "eu sinto isso ou aquilo" ou "você me lembra o azul".
Coisa de babaca.
"(CH)Oremos". Viva o novo.

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