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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

LIBERTINAGEM II

Tanta coisa pra fazer, e eu aqui, pensando em paixão.

(Pensando no brilho do olho, no coração disparado, nas pernas que insistem em levar para lugares perigosos, espinhosos, escuros, só para abrir a caixa de Pandora...)

Após o REIZINHO, o poeta

Adoro dizer "não sei"
Me escusa de qualquer malícia,
Como se não soubesse do perigo.
Não sei quais são suas pintas, suas marcas, seus limites
Nunca olhei no teu olho de frente, pra saber das cores que tem pra me dragar.
E eu inspiro.
Inspiro infinito, entre impensáveis regras, você é a não regra.
Enquanto não te conheço, você é perfeito no meu travesseiro, no meu cheiro, no meu mundo.

ah... essa minha cabeça!

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