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domingo, 18 de julho de 2010

dormingo

Escrava da verdade: e o nosso combinado? E aquela história de contruir uma relação baseada

(ALARME - TuóóóóóóÕÕÕÕÕÕÕÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ!!!) )  este post foi removido em virtude do alerta de mi mi mi.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tarde, é tarde

É só azul este estado, esta incerteza exata de querer bem e se sentir pequena e impotente perante um sentimento nascituro ou natimorto, que observa, contando em compassos, minha angústia enxertando raízes.
Quando crescer do tamanho de uma planta pré-histórica, há de se podar os galhos sem sentido que plantei, há de se moldar a obra como um jardineiro. Ela vai crescer metade na sombra, metade no sol.

Um ser são é um espelho límpido. Só reflete a si mesmo. Ou talvez uma estátua inabalável de chocolate, intacta em meio a fome que não passa, que brilha linda e é suculenta, derrete de prazer na boca, mas para que estragar tamanha beleza por um instante de gula?
A gula é só mais uma compulsão, dependência desta insegurança insalubre, o vício de me meter entre esta música ensinada nas classes e algumas frases como "o cheiro de sangue tá no ar" de um bandido literato, e a sua mão no meu corpo deitado no sol e neste azul todo me faz querer viver para sempre neste bandoleón, olhando o mundo de dentro de um tubo de ensaio redondo, nu. Numa vista panorâmica de todo o universo. Um micróbio destemido que não sabe o tamanho do perigo que lhe espera num mundo asséptico e estéril.
Uma entre tantas moléstias que são selecionadas pela vida, não sei se sou forte o suficiente. São tantas as doenças que pegamos por aí, numa mesa de bar cheia de mulheres. Sou só mais uma, e um pano com álcool me desfaz, apesar de querer te adoecer se a oportunidade me vier. Micróbio não tem medo de nada, mas eu tenho medo destes testes in loco, destas experiências de testar minha segurança o tempo todo e ficar na caçada o tempo todo, ser forte o tempo todo, procurando vítimas vulneráveis para te alcançar. Na verdade, um micróbio que tem síndrome de Risoflora, que quando está contigo quer gostar e quando está um pouco mais junto quer... bom, dizem que se falar o nome da doença, ela pega mesmo. Um micróbio pequeno, acuado e besta que quer saber a força que tem, quer ser escolhido especialmente. Não há no mundo outra criatura parecida.
Quando não podemos nos curar sozinhos, significa que dependemos mesmo? Ou só quando a saudade sem socorro (música maldita) vem é que precisamos nos tratar? O curioso vem de só você me olhar e direcionar seu azul com contornos de um todo vermelho para mim e eu me perco numa cultura proliferada de cheiros e pelos, que me faz ficar procurando na prateleira do supermercado o cheiro do amaciante da sua roupa.

Um antibiótico com gelo e limão, por favor.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

choque de realidade

se eu pudesse seguir todos os palpites que dou na vida dos outros
saberia que é a sua insegurança que te afasta
e só.
como o último pedaço de bolo do qual só sobraram farelos
se evaporou na vontade da multidão faminta
e todos queriam mais um pedaço
denecessário
gula
exagero.
Não que fosse matar a fome
mas porque era delicioso...